104 anos de Perdões: Perdões sempre amado

3 de junho de 2016 15:24 2880

Alegremos queridos amigos de Perdões, alegremos. Amanhã nossa querida terrinha estará completando 104 anos de vida independente.
Sei que todos nós perdoenses amamos nossa Terra e nos orgulhamos em dizer que somos perdoenses.
Cada um homenageia sua Perdões da maneira que acha mais brilhante e legal. Com alegria, com prazer, em silêncio, com banda de música, com calma, com fogos e com espalhafato.
Tem também e com muita vaidade, aqueles que eternizam seu amor, sua vaidade, seu orgulho, sua simpatia, através do papel.
São os que no silêncio do quarto ou admirando as lindas paisagens que Deus nos concedeu, transferem seus sentimentos em poesia ou prosa.
Se eu tivesse o dom de pesquisar corações, encheria este Jornal VOZ de mil e uma manifestações do amor e carinho dedicados a Perdões.
Apenas relato um pouquinho do que tenho em meu arquivo particular.
São versos, são prosas de livros que me oferecem os amigos sabedores daquilo que amo.
Vão aqui migalhas que selecionei em minha estante daquelas que tiveram a coragem de escrever, de “botar” fora do coração, o amor e a simpatia por Perdões e se deram bem. Foram compreendidos e aplaudidos.
Eunice Souza Lima Piler escreveu: ‘‘Nos albores da “jovem” Perdões, pioneiras lançaram o grão germe santo de santos sermões, de cultura, de amor, instrução.’’
Em seguida Adalberto Alves Pereira, mais fácil o Lulu, homenageou Perdões, assim:
‘‘Perdões está em festa, nossa homenagem é cantando, canções bem bonitas alegrando os nossos corações.’’
Zélia Rodrigues Stainer, voltou lá no comecinho de nossa Perdões História e relembrou nosso fundador:‘‘Perdões de Romão Fagundes, como te quero bem. Cidade da minha infância que já se foi também’’.
Nadir Wilden jovem senhora, reside em Lavras, expressou sua veneração por Perdões, assim: ‘‘Perdões cidade querida, que me recebeu na vida, como sou feliz em ter nascido nessa cidade abençoada por Deus!’’
José Maria Pereira, o Zé Maria do Castor, que a pouco foi recebido na Academia Mineira de Letras. Mora em Sete Lagoas, mas seu coração mora com Perdões. Escreveu:
‘‘Quero voltar escrever: no tempo, numa tarde qualquer do tempo desde que fosse domingo. Quero voltar numa rua de minha cidade chamada Várzea.’’
Numa cidade distante chamada Perdões.
Dr. Olavo Ribeiro da Silva – ‘Riacho’ lá pelos anos 40, fez este hino de louvor a Perdões.
‘‘Perdões uma cidade pequenina
De gente boa, nobre, hospitaleira, construída no vale e na colina, é bem uma Petrópolis Mineira.’’
Mauro Passos (querido Padre) de Roma (Vaticano) me enviou uma linda resposta. – ‘‘Aí, em nossa querida Perdões, na minha escola, sempre me sentia mais importante, pois podia chegar atrasado. A Missa do Padre Nelson terminava quando o sino do “Otaviano” repousava no silêncio daquele corredor frio.’’ (Mauro era coroinha).
Chegou a vez do Osmar Rodrigues, ‘caricaturista literário’, que engraçados seu versos, porém, reais. Vejam.
‘‘Cine Elite Perdoense que a minha infância pertence e que eu não verei jamais. E as ruas? Caridade… rua que foi minha… que foi sua… 1973, Vila Nova, Rodovia, Régis e Rosário…rosário é de rezar. Vá lá!
Perdões 61 anos de idade. Palanque pro Dr. falar.’’
Poetas de fora, de outras paragens também cantaram e encantaram Perdões. Foram muitos, eu só guardei dois no coração.
Cantaram as belezas naturais e a mocidade perdoense.
Sérgio Macedo, militar, pontoneiro, que constroi pontes e abre caminhos.
Seus versos: ‘‘Perdões, o céu constante azul de anil, seus lindos e verdejantes matagais, são partes das belezas do Brasil, tão bem nos falam de Minas Gerais.’’
O outro, cantor e compositor, Lamartine Babo. Escreveu um cartão postal. No álbum de minh’alma cheio de emoções, o último postal, o mais original, eu trouxe de PERDÕES.
‘‘Cidade de montanhas lá no oeste de Minas. Das mais pequeninas, no tamanho geográfico, talvez…’’
Procurei em outros livros de outros autores e não encontrei a palavra Perdões. Famoso e respeitado.
Se tem me desculpem. Não achei.
Vou descobrir este desfile de belas falas com os versos de Hudson, o vento sopra, os jardins florescem.
Rufa o tambor, o dia de Perdões que ‘vinha vindo’ que ‘vinha chegando’, mais uma vez – chegou!
Rápido! O tempo está passando.
É amanhã. Se demoro não vejo a passagem dos 103 para os 104.
Parabéns Perdões! Terra querida e fértil em poemas e poetas.
Parabéns ao Prefeito Fernando Piau, meu sobrinho.
Parabéns ao vereador Antônio, meu neto.
Parabéns ao vereador Sandro, pela gentileza de ter me indicada para o título de Honra ao Mérito e a todos os outros vereadores pelo aprovado.
Que Perdões seja sempre abençoado pelo Senhor Bom Jesus dos Perdões e pela Senhora Rainha, Nossa Senhora das Graças.
Amém! Amém! Amém!


Por Alba Rezende Bastos (D.Iaiá)

 

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