105 anos de Perdões: Ipês e São Gonçalo

4 de setembro de 2017 10:41 1291

Agosto terminou, já com gostinho de setembro. É porque a alegria está no ar.
São os ipês pintados de amarelo que provocam essa alegria.
“Paparazzos” perdoenses correm a procura de melhor ângulo para uma foto ainda inédita. São dezenas de ipês, espalhados pela cidade. Que vontade de colocar todas as fotos que já vi, aqui nesta simples reportagem semanal. Não dá.
O melhor é você abrir o computador e passar página por página, percebendo e apreciando de Deus, a grandeza, ao criar tanta beleza.
O que anuncia para nós que a Primavera está chegando? São os ipês. Aqueles da cor dos corações apaixonados e que já se foram. Foi o primeiro anúncio.
Estou sempre rodeada dessa simpatia florida. Se estou no meu quarto tenha a visão maravilhosa de dois ipês por cima da Casa Paroquial. Se chego no alpendre e olho em direção ao “Sol nascente”, está lá radiante de luz, os ipês do Carmelita.
Se olho em direção ao “sol poente” majestosamente o ipê do Gininho nos enche de vaidade por termos em nossa rua, uma árvore tão linda. (uma pessoa muito importante para mim, já disse que tenho um caminhão de adjetivos). E o que eu faria sem eles?
Esta foto que ilustra meu trabalho de hoje, é simplesmente maravilhosa. Me foi oferecida por Henrique e Vitória.
E os ipês brancos? Estão chegando agora. Vamos falar agora de uma comemoração, que também serviu para ponto final no agosto. Inédita para mim.
Sempre ouvi falar, e somente agora presenciei, ou melhor participei. Gostei.
É o Terço de São Gonçalo. Me falaram que era dançado. Duvidei. Como?
É dançado mesmo e muito interessante. Amei. Sanfona, rezas cantadas, cada um fazendo o pedido que necessita.
Dançam balançando o corpo para a direita e esquerda, no mesmo ritmo. Pra lá e pra cá. Muito bom. Só eu não dancei. Se tirasse os pés do chão, perderia o equilíbrio e cairia. Se tentasse e caísse, que fosse para o lado direito.
Essa devoção de rezar o Terço de São Gonçalo, é uma promessa de Dona Maria Margarida de Souza. Dona Margarida, apenas. Uma senhora que me encantou pela educação, simpatia, uma flor.
É do Bairro Nossa Senhora das Graças, Rua Arsênio dos Santos. O nome da rua me deu uma boa lembrança.
Arsênio foi porteiro no Otaviano Alvarenga, quando eu lá, trabalhei. (Saudades Arsênio).
Os filhos Ana Maria, Saulo e Jaqueline, são como a mãe D. Margarida, educados e simpáticos.
Depois do Terço, veio o café. Que café! Ótimo. Broas, biscoitos e caldos à vontade. Porque não comi mais?
O Pároco, como diz na foto do facebook, Padre Jorge, estava lá para confirmar o que a Santa a Igreja pede, através do Papa Francisco, pede uma Igreja de saída. Uma Igreja que procura os que estão fora do redil, para lhe dar amor, ternura, bondade e fé.
Padre Jorge se balançou bastante dando exemplo para todos.
Ano que vem D. Margarida, estarei aí, se Deus e São Gonçalo quiserem para ajudá-la nessa promessa gostosa.
Que as flores da primavera enfeitem seu altar tão bem armado, para glorificar a Deus, nos seus santos. Que essa varanda enorme se encha de fiéis.
Beijos para senhora.
Amém! Amém! Amém!


Por Alba Rezende Bastos (D.Iaiá)

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