105 anos de Perdões – ”Perder um amigo, dói”

29 de agosto de 2017 9:34 1513

No domingo (20 de agosto) comemoramos com muito amor e ternura, o 1º aniversário da Criação da Paróquia de Nossa Senhora das Graças.
A Celebração Eucarística, o almoço e algumas diversões, foram realizadas na Quadra da Chácara Bela Vista.
Tudo, tudo do jeitinho, quando foi a festa da Criação, no ano passado.
Tudo, tudo não! Só uma coisa, faltou. Faltou a Dona Carminha.
Depois da Missa, o almoço.
Estávamos em uma mesa Padre Jorge e eu, saboreando um delicioso “tropeiro”, como só a Equipe de Padre Jorge sabe fazer, quando me veio a lembrança de Dona Carminha.
Foi há um ano, nessa mesma quadra, comemorando a Criação da Paróquia, que conheci, pessoalmente, Dona Carminha. Foi como se já conhecessemos por muitos anos. Era leitora semanal de minhas crônicas.
Adeus, Dona Carminha. Que aí no céu, onde a senhora mora hoje, não naquele maravilhoso jardim que a senhora plantou, cultivou e cuidou com carinho. Que suas filhas continuem a tratá-lo com o mesmo amor.
Agora, seu jardim, é o jardim celeste. A senhora vai dar “uma mãozinha” para os anjos que lá trabalham com amor. Meus beijos para a senhora.
Minha outra recordação não é de um ano, apenas.


Conheci-o desde a infância.
Posso dizer desde o berço, porque éramos amigas. D. Nenen e nós.
Conheci Dr. Tito. Conheci o Tito e conheci o Titinho.
Como meu aluno, por poucos meses, Titinho era um menino dócil, educado e comportado. Em qualquer lugar que Titinho via uma de suas professoras, ia logo, abraçá-las.
Tito na sua mocidade exuberante era um rapaz bonito, cheio de charme, e educado.
Estava sempre rodeado de amigos e não faltava admiradoras para uma prosa, uma valsa, uma voltinha no jardim.
Dr. Tito que passou pela UFMG, trazendo seu diploma de Direito, continuou o mesmo Tito.
Como advogado não o conheci. Mas como Prefeito de Perdões 1967-1970, foi um dos melhores que tivemos.
Sentirei sempre saudades do senhor e lhe envio meu beijo de despedida. Tudo neste versinho.
“Saudade palavra doce
Amarga pra nosso amor
Saudade, como se fosse
Espinho beijando a flor”.

Que Deus os tenham em Seu Reino de Paz!
Amém! Amém! Amém!


Por Alba Rezende Bastos (D.Iaiá)

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