(notícia atualizada) Polícia Civil conclui inquérito de supostos crimes ocorridos no Graal Shopping

20 de outubro de 2017 9:40 3424

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou o Inquérito Policial de suspeita de injúria racial e tentativa de subtração de menor, narradas por Jamille Stephanie Sales Azevedo, de 22 anos, em junho deste ano.
Os supostos crimes teriam ocorrido no Graal Shopping, em Ribeirão Vermelho, mais conhecido como Graal de Perdões,  durante a parada do ônibus que Jamille viajava com sua filha.
Após minuciosa investigação, a PCMG concluiu que a narrativa apresentada inicialmente por Jamille foi fictícia e, em razão disto, ela deixou de figurar como vítima de tentativa de subtração de menor e injúria racial e foi indiciada pelo crime de denunciação criminosa.
O Jornal VOZ estará atualizando a notícia com mais detalhes, uma vez que mais informações serão repassadas à imprensa pelos Delegados Marcelo Vilela Guerra e Ailton Pereira. no período da tarde dessa sexta-feira.

Notícia atualizada>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

 Polícia Civil conclui Inquérito de supostos crimes no Graal

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Lavras, finalizou o Inquérito Policial de suspeita de injúria racial e tentativa de subtração de menor, narrado por Jamille Stephanie Sales Azevedo, de 22 anos. Os supostos crimes teriam ocorrido durante a parada de ônibus no Graal, conhecido como Graal de Perdões, durante a viagem que Jamille realizava com a filha de um ano. O posto fica na cidade de Ribeirão Vermelho, Centro-Oeste do Estado.
Na época, Jamille fez um “desabafo” nas redes sociais e alegou ter sofrido injúria racial por parte de uma funcionária do posto e, também, a tentativa de subtração de sua filha. Ela também alegou que o motorista do ônibus não permitiu que ela acionasse a Polícia Militar, já que não poderia esperar a realização do registro de ocorrência.
Após minuciosa investigação, a PCMG, concluiu que a narrativa apresentada inicialmente era fictícia, comprovando, inclusive, que Jamille passou por dois Policiais Militares dentro do posto e esteve próxima a eles durante o tempo que ficou no estabelecimento. Além disto, foi comprovado que ela não compareceu, em momento algum, no banheiro do Posto, o que contradiz a versão de que a tentativa de subtração da filha de Jamille teria ocorrido lá.
Foram ouvidas 13 pessoas, incluindo a vítima, os dois policiais militares que estariam no posto, o motorista do ônibus e funcionários do Graal. Também foram feitas perícias de reconhecimento facial humano e de conteúdo de registros audiovisuais, com a análise da ação de Jamille nas filmagens do local onde o fato teria ocorrido.
Em razão disso, Jamile deixou de figurar como vítima de tentativa de subtração de menor e injúria racial e foi indiciada pelo crime de denunciação caluniosa, Artigo 339 do Código Penal, com pena prevista de dois a oito anos de prisão.
O Delegado Ailton Pereira, responsável pelas investigações, ressaltou que as diligências foram realizadas com extrema cautela e rigor, para não deixar dúvidas quanto à conclusão do Inquérito. “A narrativa apresentada pela suposta vítima era muito séria e, como nas demais investigações que realizamos, merecia extremo zelo. Fomos muito criteriosos em todos os quesitos durante a investigação, não restando dúvidas de que a suposta vítima, na verdade, foi quem cometeu um crime”, afirmou o Delegado que já remeteu o Inquérito à Justiça.
Segundo o Delegado Regional de Lavras, Marcelo Vilela Guerra, “tão logo chegou ao conhecimento da Polícia Civil a notícia do cometimento de possível crime motivado por questão de preconceito racial, foi determinado empenho imediato para apuração dos fatos, por não ser possível se admitir esse tipo de motivação ainda nos dias de hoje. Mas, infelizmente, ao final das diligências o que se verificou foi o uso dessa motivação de maneira falsa”.


Assessoria de Comunicação – PCMG

 

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