Ontem (3 de abril) às 15h30min da tarde, eu aqui em minha casa, você aí, e eles e elas lá, estávamos todos assentados, comodamente o mais possível olhos grudados na televisão, canção nova, 
esperando, ansiosos, o aparecimento de Padre Fábio de Melo (que faz aniversário, parabéns) que ano, após ano, nesse dia, ele está lá, firme para homenagear e glorificar o dia do Pai Misericordioso, que ele acrescenta: “esse dia é meu, também”.
Padre Fábio é devoto ardoroso da Misericórdia de Deus. Com muito orgulho, ele explica porque. É fã fanático da mãe, D. Ana, e foi ela que ensinou a ele, tudo sobre Deus. É o que todas as mães devem fazer.
É a primeira experiência de nossa infância, conhecer Deus.
A mãe ensinou a Padre Fábio, que Deus é Pai. O catecismo ele acrescentou Deus é Pai Misericordioso. Deus é infinito. Deus é Infinito porque não teve princípio e nem terá fim. Deus é o Criador.
Deus é o Criador de todas as coisas e de todos os seres. Vamos imaginar uma terra nua, sem nada para torná-la bela e agradável. A terra sem rios. Rios sem peixes. A terra sem árvores pequenas, maiores, altas, verdejantes. Árvores sem aves.
Aves pequenas como o colibri e maiores como a águia. Verdes, como são os papagaios. Coloridos como araras; cantores como o canário e o rouxinol. Árvores que nos dão flores, frutas e sombra.
Que seria dos seres vivos sem tudo isso? É nossa mãe comum que nos facilita termos tudo isso. Terra! Nossa mãe comum. Cuidemos dela.
Queria tanto ter participado do episódio da xícara quebrada. Só sei que a irmã de Padre Fábio disse – Bem feito. E só.
É que nesses momentos passavam na minha rua, motoqueiros e o barulho, cobria as palavras na televisão, Canção Nova.
Sei que aí foram felizardos perdoenses na Canção Nova. Podem-me contar, como aconteceu? Ficarei agradecida.
De manhã gosto de ligar a internet para saber notícias novas.
Ao ligar o Facebook, li esta notícia. O Alyson Freire, que tem uma loja de enfeites para aniversários, aqui perto, praticou um ato de Misericórdia, sem ter intuito de pensar: Vou fazer um ato de caridade.
Estou pedindo as pessoas de bom coração, que ajudem a pequena Bruna, dos Machados. Bruna tem uns 8 anos e nasceu sem pele, e continua sem pele.
Seria um grande ato de Misericórdia, ofertar a Bruna, vestidos, roupa de cama, alimento, medicamento (em dinheiro), orações, e carinho, muito carinho.
Quando você for aos Machados, vá lá. Faça uma visitinha a Bruna.
“Vamos ser Misericordiosos como o Pai é Misericordioso”.
Aquele par de sapatos jogados em um canto, faria a felicidade de alguém. É um ato de Misericórdia. É um pedaço do caminho do céu.
Aquele vestido usado poucas vezes e que hoje está esquecido no fundo do seu guarda-roupa, será a misericórdia que Deus ajuntará ao seu nome.
A bola que seu filho deixou no quintal, o caminhãozinho, a blusa com pedrinhas brilhantes que foi seu charme, o casaco que te agasalhou, um pedaço de pão, tudo isto está anotado no seu caderno das misericórdias, lá no céu.
As intenções do Papa Francisco (o Espírito Santo é que rege e ilumina os Papas) estão expressas numa carta chamada “Misericordeae Vultus” traduzindo “O rosto da Misericórdia”.
Diz: “Misericórdia é a palavra que revela o Mistério da Santíssima Trindade.
Misericórdia é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro.
Misericórdia é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros, o irmão que encontrou no caminho da vida.
Misericórdia é o caminho que une Deus e o homem porque nos abre o coração às esperanças de sermos amados para sempre, apesar das limitações do nosso pecado”.
Assim, aprendemos que não existe pecado que não possa ser expurgado e que Deus é Deus, porque perdoa.
Eterna é a sua misericórdia. O que vou contar agora é uma verdade, que nos encheu de vaidade, apesar de ter acontecido no 1º dia de abril. Foi um show, a festa que a Câmara Municipal de Perdões, nos ofereceu. Diversos perdoenses receberam “diploma de Honra ao Mérito da cidade de Perdões”, pelos trabalhos realizados em prol da cidade.
Todas as classes trabalhadoras, tinham seus representantes. Fomos escolhidas pelos simpáticos vereadores.
Fui apontada pelo vereador Sandro Francisco. Agradeço a ele de coração, pois comecei a trabalhar pelo engrandecimento de Perdões, aos 18 anos. Foram 77 anos de lutas, prazer, amor e dedicação. Agradeço aos outros vereadores pelo, Aprovado.
Tivemos a honra de receber novos perdoenses, vindos de diversos pontos de nosso amado Brasil – verde e amarelo.
Parabéns para esses novos conterrâneos, gerados no coração de cada um de nós.
Meu trabalho por Perdões teve início no Colégio D. Bosco, Otaviano Alvarenga, Igreja Matriz, Igreja das Mercês, Latemp, Apae, Clube dos Idosos, Escolinha doméstica Paroquial, Seresta, Clube Campestre, Cacique Clube; Exposição de Fatos e Fotos, colaboradora do Jornal VOZ, 100 anos de Perdões. Olha! Não foi pouco, não! Estou muito feliz de, com minha mão esquerda, fazer o que faço. (Padre Jorge disse em uma homilia, que ser canhoto não é defeito. Só não deve deixar, a direita ver, o que ela faz).
Agradeço ao Senhor Bom Jesus dos Perdões e a Nossa Senhora das Dores por eu ter nascido e vivido meus 95 anos, aqui, neste pedaço de terra, que não é dos melhores, mas nunca nos faltou nada! Temos um chão misericordioso, como lindas e preciosos vegetais que nos dão alegria e alimentos. Pássaros que enfeitam nossas janelas a procura das migalhas que nos sobrou. Água, que usamos com abundância, em todos os momentos da vida. Ela “mata” nossa sede corporal e espiritual a começar pelo nosso batismo. Deus misericordioso, conservai-a.
Amém! Amém! Amém!
Nao se esqueçam de 12 a 16, festa de São Jorge. Vamos lá!
Por Alba Rezende Bastos (D.Iaiá)
