Mais uma vez o final de semana foi recheado de antigas amizades, novidade e seriedade.
Entre duas e três horas da tarde de sexta-feira, tivemos a alegria de receber em nossa casa, a visita de Gabriel e Maristela. São primos queridos que residem em Lavras.
Desde crianças fazem parte de nossa família. Maristela é neta de Dona Chiquita nossa querida e sempre lembrada Dona Chiquita. Os pais de Maristela residiam em Belo Horizonte e ela sempre preferiu Perdões. Colo de avó é mais doce que arroz doce, ou doce de batata doce. Fez o curso primário, a 1ª comunhão, a crisma, tudo tudo aqui mesmo. Afinal de contas, até o namoro foi “começado” aqui.
Gabriel, também, não é perdoense. Estudou aqui, porque seus pais moravam em uma fazenda. Outra vez o colo.
Colo sagrado, com cheiro de éter e álcool, foi o colo da avó tia Deolinda (1ª enfermeira da Santa Casa).
Como é bom, ter a oportunidade de mencionar, nesta Coluna, pessoas que passaram pela vida, para fazer o bem. E estas duas, passaram por Perdões.
O namoro dos dois teve inicio em uma festa, em Itumirim, na posse de Prefeito do pai de Gabriel (Zinho Lopes). Fomos todos. Nana foi e levou Maristela, sobrinha de Nana, pele casamento de Nana e Bié!
16 anos era talvez, a idade de Maristela.
Lá se viram pela 1ª vez; lá se comunicaram pelo olhar; lá se namoraram e foi o tão falado “Amor à 1ª vista” e que permanece até hoje.
A permanência de Maristela em Perdões foi mais positiva. As vindas de Gabriel, mais frequentes.
As janelas do meu quarto de dormir e do quarto de D. Chiquita, foram testemunhas desse amor duradouro.
Gabriel tem o mesmo sorriso do tempo de criança, que eu tanto implicava, como professora. Na sala de aula, Gabriel sorrindo; no recreio, Gabriel sorrindo; na educação física, Gabriel sorrindo. E nesse fim de semana, nesta sexta-feira, apesar da barba um pouco crescida, Gabriel continua com o mesmo sorriso de criança.
Enquanto Gabriel, eu, e seu amigo, que é ao mesmo tempo amigo, motorista e enfermeiro, relembramos “aquele tempo”, Maristela e Toia saíram para verificação e mudanças na rua, que não é mais a rua das Flores, não é mais a rua de pedra sabão; sem buracos e poeira; não é mais o barranco onde se escorregava; não é mais casa amarela de 4 janelas embaixo e 4 janelas em cima, sendo uma a de namorar. O progresso vai continuar, mas a saudade sempre vai ficar. Essas são lembranças de Antigas Amizades.
Enquanto isso, a boa novidade está chegando. Minha neta Elvira, filha de Afonso e Iole, é casada com Rafael, um simpático rapaz. Casados há uns 6 anos, mais ou menos, e só agora tiveram uma Elís. E que Elís! Que graça! Que doçura; que simpatia! Que fofura; e que belezinha.
Séria. Pouco sorri. Não chorar. Não “estranha”. É um amor de criança.
Ela Elís, é que faz a hora de se alimentar. De meia em meia hora, no máximo.
Na sexta-feira, 11, é que tive a boa novidade. Elís veio me visitar, para que eu a conhecesse. Foi uma novidade agradabilíssima.
Elís é a 11ª bisneta. Esta foto está agora com dois meses e meio. Está foto é de Elís. Olhem as bochechas e as dobraduras nas perninhas, sinais de boa alimentação. Apenas o saboroso leite materno. Que Elís, como o pequeno Menino Jesus, cresça em tamanho, sabedoria e graça, é o que desejo para ela, e para família, desejo que tenham como modelo a Sagrada Família de Nazaré.
Jesus, Maria e José.
Não terminei. À noite veio com a seriedade.
Às 7:30, Toia e eu fomos à Missa na Sagrada Família (Chácara Bela Vista).
Depois da Missa, tivemos um feliz convite. Parecia ser tarde, mas não era.
– Depois do casamento vamos tomar um sorvete, na Terezinha? Disse Padre Jorge, o dono do convite.
Convite aceito. Irrecusável. Nunca ví casamento demorar tanto!
Lá na Gelatomania surgiram novos amigos, entre eles o Gordo da Oficina, para cumprimentarmos. Padre Jorge é muito querido e respeitado, motivo de ser procurado por amigos. Chegou a hora do cardápio. Padre Jorge, Henrique, Vitória e Tóia, pediram uma coisa que não sei o nome. Só eu pedi batata no cone, com molho de churrasco. Ótimo. Sobremesa. Sorvete. Acabou que só eu tomei o sorvete, será que a coisa que não sei o nome, alimenta tanto assim?
Para eternizar o encontro dessa noite de seriedade, Padre Jorge, tirou esta foto, que ele classificou como noite da elegância e eu acrescentei: de muitas curtidas.
Não foi uma ceia, mas estava com gosto de – vamos repetir – gostei, ótimo, muito bom.
Que Deus nos permita ter outros momentos assim.
Agradáveis, de amizade, novidade, e principalmente de muita seriedade com Maristela, Elias e Padre Jorge.
Amém! Amém! Amém!
Por Alba Rezende Bastos (D.Iaiá)