104 anos de Perdões: Verdades, mentiras e humor

16 de janeiro de 2017 10:21 1944

4 horas, madrugada chuvosa. Chuva fina e gostosa.
Pela janela do meu quarto, penetra um cheiro gostoso de terra molhada. Cheiro que algumas vezes se mistura com o cheirinho quente do pão francês, que vem da Padaria Luigui.
Não consigo dormir mais. Mentira. Se não tivesse que escrever meu “envolvente” artigo para o nosso semanário VOZ, dormiria até 7, ou 7 e meia, por aí.
Só escrevo se começo pela madrugada. Verdade.
Ainda hoje vou falar sobre o Lançamento do meu LIVRO.
Um tanto de verdade, um tanto de mentiras (tenho esse direito) e o que não faltou. Humor.
Livro bem escrito, com palavras costuradas em frases retalhadas, bordadas com matizes variadas. Mentira. Tudo mentira.
Nunca imaginei que minhas filhas transformassem minhas simples histórias em livro. Verdade.
Estou com o computador ligado e é por ele, que vou relembrar momentos tão alegres, da tarde de 17 de dezembro de 2016, no Centro de Pastoral São José, em Perdões. Estou no Alba Rezende Bastos – Iaiá – Linha do tempo – Recentes. Como no cinema, vão aparecendo as fotos. Chick.
Um jovem rapaz, educado e carinhoso é a 1ª figura que aparece. Trabalhamos juntos no Conselho de Patrimônio. É o Amaury Júnior Leite.
Chick novamente. É o Bruno Costa. Veio de São João Del Rei, onde exerce o cargo de Diretor da TV local. É teatrólogo e mais que isso – é perdoense.
Pela barba branquinha, poderia ser considerado meu filho mais velho. Mas não. É o 5º filho. Mora em Nepomuceno, Emater. Tire essa barba, Carlos, e volte a ser novinho outra vez. Verdade.
Agora é o Hilton. Da Maria Helena, simpático e educado. Verdade. Saudades de nossas aulas no Dom Bosco, não é mesmo, Hilton?
O Dico. Quem não conhece o Dico? Meu amigo de muitos anos, sogro de meu primo Antônio Marcos e juntos tivemos o prazer de admirar pessoas como Padre Thiago, Padre Josalan e mais recentemente Padre Jorge. Sempre foi o amigo e companheiro nas viagens para as Capelas Rurais. Verdade.
A simpatia em forma de pessoa.
Alegre, sorridente, é a avó mais feliz que conheço. Apesar de ser minha “Adorável e permanente rival”, eu a admiro e a quero muito.
O cafezinho não está esquecido. Qualquer dia, iremos tomá-lo. Uma missa em Cana Verde, também faz parte de nossa Agenda. Tudo, tudo é verdade. E a Beldade? É você, Maria Regina Feldman.
Aluno querido. Bondade sem limites. Caligrafia impecável. Zé Divino ou Zé dos Anjos. Amém!
Vera é a vizinha. Mora em frente. Tornou-se nossa prima, porque se casou com Gustavo. É de cidade grande – Belo Horizonte. Mas adaptou em nossa pequena cidade. Nossa e de Romão Fagundes. Gostou, também, de nossa rua.
Luiz, nosso amigo desde que Padre Mauro o trouxe aqui, há muitos e muitos anos. A alegria do Luiz será por que? Será que ele viu pão de queijo? Mentira e humor. Essa felicidade toda, é por estar entre amigos. Verdade.
Veio de Cana Verde para assistir, ou melhor participar do Lançamento. É a Toninha, a feliz mãe de nosso amado Padre Jorge. Verdade.
Passemos para a página de Ângela Cristina.
Sr. Tidinho. O poeta que celebra seus amigos, em seus afazeres. É da comunidade do Barreiro e publicou recentemente um livro de poemas. “Minha vida em versos”.
Delza e Célia amigas desde a infância. Amizade com Delza, surgiu assim: íamos brincar naquele terreiro de café imenso, enquanto minha mãe e D. Marcionila (mãe de Delza), conversavam. Os brinquedos eram corda, pique e descobrimos uma coisa que não conseguíamos aprender.
Rimar todas as palavras. A 1ª palavra que conseguimos foi café. Vejamos: café – pé, me – demofé, sericoté a 2ª veneno – peno – meno – demofeno – sericoteno 3ª cavalo – palo – malo – demofalo – sericotalo.
Era muito divertido. Verdade.
A Célia foi aqui mesmo no nosso querido Rosário. Pique de esconder dentro dos sulcos, que a enxurrada deixava. Saudades e verdade.
Na foto estamos apavoradas com o que Bionda nos diz. Verdade? Ou mentira?
Eu e a pequenina Ester. Coroinha. Minha neta linda pelo coração. Verdade.
Ricardo é o 4º filho. Por que essa barba branca? Não é tão idoso assim e nem Papai Noel.
Aquiles é meu sobrinho. Somos amigos. Rivalidade? Nenhuma. “Tudo nos une. Nada nos separa”.
Só uma coisa, que é mais uma brincadeira. Aquiles é preto e branco; eu azul e branco.
Izinha, Ailze Carvalho Pereira, fomos colegas de magistério. Ótima colega.
Hoje, unidas outra vez, no Conselho de Patrimônio, bela convivência.
Mari’Elvira e Maria da D. Cecília, cunhadas que se dão bem.
Nena, amigão desde os anos 60, quando Afonso foi estudar em Lavras.
Continua meu amigo, me visita toda vez que vem a Perdões.
Mariza, também, minha colega de profissão. Escola Otaviano Alvarenga.
Manoelito – o aluno. Educado, simpático, estudioso. Verdade.
Ana Nery veio nos contar alguma coisa.
Pedro Rosa, também, meu aluno. Bons tempos, heim Pedro?
Trabalham no mesmo bairro. Das Graças. São muito conhecidos na comunidade e só agora se conheceram. Pedro Rosa e Padre Jorge. Verdade.
Padre Jorge de imensa ternura, refinada educação, me dá uma força.
A Gude veio por ela mesma e teve a missão de representar o irmão Vicente Castro, que foi bem representado. Verdade.
Beth minha nora, Dalbinha e Felipe, Nepomuceno, para conhecer o meu livro. Disse Dalbinha.
Regina, filhas, neto e neta, estavam presentes. Os netos são na verdade crianças lindas! Verdade.
Graças e Expeditos, vizinhos e amigos com sabor de frutas maduras e saborosas.
Maria do Socorro e Vladmir excelentes sobrinhos, amigos. Ela é exímia fotógrafa e seu ‘hobby’ é fazer montagens. (às vezes perigosas). Humor.
Fui conduzida para o palco por meu filho Bosco, palco esse que meses passados, foi ocupado pela grande escritora, professora e poetisa Adélia Prado.
A Lili e o relógio estão lá, presentes, atentos e vigilantes.
Lili aflita para ver Padre Mauro chegar, olhar, falar com ela. Mentira? Acho que sim. O relógio fazendo um esforço tremendo para não parar antes do precioso momento… humor e mentira.
A orquestra (Banda do milagre como diz Padre Jorge) Sopro dos Anjos, dos anjos, nada! Mentira! Quem produz esse sopro é o Espírito Santo pelo esforço e pelas mãos de Isaías. E que moçada bonita, meu Deus! Verdade.
Padre Mauro, num abraço virtual envolve toda humanidade, livrando-a de todo mal. Amém!
A fila de intelectuais, estava lá, já de livro aberto, aplaudindo ou censurando. Verdade ou mentira?
Acho que o melhor é que encontraram humor. kkkk.
E você, Elaine do Gino, no final, o que achou? Que nota me dá?
O último a procurar meu autógrafo foi o Caio, convidado pelo Henrique. São grandes amigos, desde a escola infantil.
Que o Espírito Santo acolha meu trabalho com amor, porque é desse modo que me proponho Evangelizar.
Amém! Amém! Amém!


Por Alba Rezende Bastos (D.Iaiá)

 

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