Sempre que a Paróquia de Nossa Senhora das Graças celebra seu aniversário, fazemos uma reunião, uma procissão, ou uma missa solene, parece ser uma grande festa. Isso aconteceu em anos passados.
‘‘Foi uma festa tão bonita
Que ninguém sabe contar
Cantavam os fiéis nos bancos
Cantava o diácono no altar’’
Ninguém sabe contar. Mas, eu vou tentar descrever aqueles momentos sublimes de muitas graças e louvores à Virgem Maria que era a grande homenageada.
De branco e azul, olhos brilhantes de alegria. Sorridente! Um sorriso dirigido a todos os presentes, querendo dizer: ‘Obrigada, filhos e filhas por este momento de emoção, de amor e carinho que vocês estão me dando.’
A celebração da palavra continuava com todos os ritos naturais.
A palavra do Diácono Jorge (pois era ele o celebrante) era sempre ouvida com atenção e respeito.
A fila das que conduziam flores era enorme. Por último vinham 4 senhoras conduzindo a palma, o rosário, o coração e a coroa. Eram as coroadeiras. Notei que a que levava a coroa, estava muito emocionada.
Era a Delza (Que ela esteja pronta para coroar Nossa Senhora, lá no céu).
A Delza estava muito contente, pois, em criança ela tomava parte em coroações, mas nunca havia coroado. Já vendo, Delza, não foi só você que demorou coroar Nossa Mãezinha Querida. É muito bom a gente treinar aqui, porque lá no céu podemos coroar a Santa Mãe de Deus, direitinho.
‘‘Com minha mãe estarei
Na Santa Gloria um dia,
Junto a Vírgem Maria
Com quem cantarei’’.
Agora, hoje, 4ª feira, dia dezessete (17) Padre Rogério, que é o pároco da Paróquia das Graças, convida para o início da novena de Nossa Senhora das Graças, dia 18, na Matriz das Graças.
Vamos colocar uma mensagem:
Mensagem para refletir e assumir.
E quando mais um natal desponta na esquina de dezembro a gente se emociona pela milésima segunda vez (2021) perante um Deus que se faz criança, para estar mais perto de nós. E lágrimas nos brotam do fundo do coração, vendo os pobres e desafortunados celebrando a vida, seus restos de esperança, cantando ”Noite feliz”, dentro de seus barracos. E mesmo sem ceia natalina, sem pinheirinhos enfeitados, eles sorriem generosos, agradecidos:
‘‘Se Deus quiser, no ano que vem nosso natal será mais alegre. Se Deus quiser!’’
Amém! Amém! Amém!
No meu calendário afetivo.
Adiantei esta mensagem, por achar que ela mora no tempo.
Amém! Amém! Amém!
por Alba Rezende Bastos (Dona Iaiá)
