Francisco, o Papa
Eu não podia deixar que o 2022 findasse, sem que eu falasse um pouquinho desse grande chefe da Igreja Católica, Francisco – o Papa da Bondade e Ternura. Essas 2 palavras são repetidas no mundo inteiro, em todas as línguas, em todos os países. Pronunciamos tantas vezes essas palavras, mas não lembramos que elas são sagradas.
A Bondade pode ser celebrada de formas diversas. Bondade é ter misericórdia com alguém; bondade é fazer uma boa ação; bondade é ajudar; bondade é acolher. E a Ternura? Como o Papa Francisco pratica a Ternura?
Ternura é afeto. Afeto é sentir por outra pessoa amor e amizade. Amor é ternura; um abhraço é ternura; um beijo é ternura; alisar os cabelos é ternura.
Praticar a ternura é mais difícil que a bondade. Mas o que vi o Papa fazer no desfile da Praça de São Pedro, no Vaticano, foi pura ternura. Pegar nos braços crianças, beijá-las e afagá-las é ternura. Vi quando desceu do trenzinho e foi dar um aperto de mão e uma benção para um homem que não se levanta.
“A cara” que o homem fez, foi de pura felicidade. Lembrei-me da passagem da Bíblia que fala do homem que havia 38 anos estava a beira de uma piscina, esperando que a água borbulhasse e que alguém o lançasse na piscina, para livrá-lo aos males que o afligiam.
Representantes de mais de 130 nações, estavam lá orantes, alegres pela oportunidade de se aproximarem do Francisco. Francisco, nome lindo cheio de ternura e santidade. Para o Papa Francisco não havia protocolo. Isso me fez lembrar de um acontecido há muitos anos. O Papa da época também fugiu do protocolo. Aconteceu que um Presidente, de um país qualquer precisava falar com sua Santidade, sobre negócios.
Pediu permissão para não se ajoelhar e nem beijar o anel do Pescador (São Pedro).
O Papa respondeu – não precisa.
O presidente entrou e, quando estava bem perto do Papa, caiu de joelhos e ainda beijou o anel. O Papa perguntou – Tropeçou Excelência? O presidente – Diante de tanta santidade, quem não tropeça?
E agora vamos seguir os ensinamentos do Papa: de braços estendidos ao longo do corpo, olhar reto e firme, era como se fosse um soldado esperando as ordens do seu general. E era! Um soldado de Cristo, humilde, simples, carismático e santificado já olhando aquela massa humana que o aplaudia, que ria, que chorava, dava-nos a impressão que esperava de Deus ordens para ir adiante. Que Deus o ajudasse nessa batalha. Talvez ele tivesse pedido assim: – O Deus de Bondade, ternura e amor infinito, o Espírito Santo, veio em nós Cardeais, e me escolheu, entre todos. Teria feito boa escolha?
Vou confiado em sua infinita sabedoria, tentar ser forte, corajoso, amoroso, paciente, simples e dócil para refugiar-me nos corações puros e rebeldes, afim de evangelizá-los, transformando-os em ovelhas para o vasto rebanho.
Na televisão ouvi que em sua terra natal, Argentina, nossa vizinha, em Buenos Aires, onde trabalhava para o Reino de Deus, em suas idas e vindas, usava ônibus, fazia seu alimento e morava em casa simples: Francisco, cidadão argentino, Deus te deu a Graça de se chamar Francisco, para lembrar sempre os pobres.
Francisco, cidadão latino americano, Deus te deu a graça de ser o primeiro Papa das Américas.
Francisco, cidadão do mundo, Deus te deu a Graça da saúde, para viajar, conhecer e evangelizar os povos de todos os continentes.
Francisco, cidadão cristão em busca de um lugar no Reino de Deus para todos nós. Tenho certeza que o seu já está reservado.
Francisco, na sua simplicidade comemorou seu aniversário em 17 de dezembro, que essa data se repita por muitos anos, se Deus quiser.
Amém! Amém! Amém!
Para o meu calendário afetivo:
Atenção para o que ele disse, em sua visita ao Brasil: “Não trago nem ouro, nem prata, mas trago o que de mais valioso me foi dado. Jesus Cristo.”
Amém! Amém! Amém!
por Alba Rezende Bastos (Dona Iaiá)