103 anos de Perdões

19 de março de 2016 18:08 1324

Semana Santa e Zé Maria

Vou começar meu texto, dando uma preciosa notícia, para aqueles que apreciam uma boa poesia.
Está em nossa cidade, nosso poeta Maior – José Maria Pereira que para os mais íntimos e antigos amigos (como eu) é o Zé Maria do Castor. A gente lê as poesias do Zé Maria, aprecia, gosta, relembra com ele, o que ele nunca esqueceu. Tive a honra de receber a visita dele, estava no alpendre quando ele chegou. Ao me avistar parou no passeio dos vizinhos Dayse e Ronaldo – ‘Pode vir tô te esperando’.
Senti-me envergonhada, porque estava muito à vontade. Eu no alpendre, sapatos no quarto. Quanto calor! Agora, a gente ler as poesias do Zé Maria, é uma coisa.Ouvir as poesias do Zé Maria, declamadas por ele, é outra coisa. Quanto sabor, quanta graça, quanta simpatia nos gestos e tons de voz aplicados por ele.
Tive a felicidade de ter, para oferecer a ele uma foto, onde estão sua avó, sua mãe e duas tias. Obrigada Zé Maria do Castor e D. Nica. Obrigada pelo presente e pela visita amigável e familiar. Beijos.
Pedido de “perdão”: Eu disse que pediria perdão, se por acaso eu deixasse de mencionar algum morador da Praça.
A primeira a me perdoar é a Maria Izabel, por ter trocado o nome de sua mãe, Ivone. Beijos Ivone.
Lá no fundo da Praça, o eterno cantor, o canário, que frequenta e enche, a Praça de maviosos sons. O Anézio, Carlos seu filho, também reside lá. Maria das Dores, que felizmente não sente dores, é a nova flor do canteiro central.
Falei do Sr. Filgueiras. Novos: Beija flor e nova flor, são agora os moradores desse ninho. Zé Maria do Dunga e Leninha do Zé Maria, resolveram construir ninho na Praça das Maravilhas, e lá estão, graças a Deus. Beijos e abraços para todos os esquecidos, sempre lembrados.
Oportunidade para escrever o que mais gosto, não me falta. Estaremos de amanhã em diante, na Semana Santa. Na Semana Maior. Festa celebrada no mundo inteiro. Festa da nossa Ressurreição espiritual, graças primeiramente ao sofrimento e dor Daquele, Jesus, que por Amor, morreu na cruz. Morreu e Ressuscitou, para que Ressuscitássemos com Ele.
O que vamos pedir nesta Páscoa? São tantas as nossas necessidades… “Quantas histórias, meu Deus!”
Fé. Nossa primeira necessidade é a Fé.
Tenhamos Fé, e tudo se tornará mais fácil. Busquemos no silêncio dos lábios, o apelo do coração, gritando por Paz, Amor, Caridade, Justiça e Perdão.
Semana Santa é também a festa do Encontro.
Encontro de pais e filhos. Encontro de Maria, a Mãe Dolorosa, com o Filho Jesus, suado, sangrando, levando a pesada Cruz.
Em Perdões! Este ano, pela primeira vez, se realizam duas celebrações de Semana Santa.
– Motivo? É que além da Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Perdões, temos a ‘quase’ Paróquia Nossa Senhora das Graças, de lá da Rodovia.
Os celebrantes? São aqueles mesmos Padres, trabalhadores, que não sentem fadiga, para realizar tantas celebrações. Eucaristia, com significativas homilias; confissões, hoje aqui, amanhã ali, depois acolá. Visitas aos enfermos de bairro em bairro; de comunidade em comunidade. Setenário das Dores de Nossa Senhora das Dores, também, nas duas Paróquias.
Padre Adenir, usando o tradicional, celebra na Matriz.
Padre Jorge, o vigário Paroquial é também, o responsável pela nova Paróquia.
Celebrou, cada dia, em uma igreja ou comunidade.
Vamos participar das celebrações da Semana Santa?
Vamos ao encontro de Jesus, nas pessoas de nossos pais, irmãos, filhos e amigos.
Vamos rezar e rezar muito. Eu preciso, você precisa, eles precisam, o mundo inteiro precisa de nossas orações.
Amém! Amém! Amém!


Por Alba Rezende Bastos (D.Iaiá)

 

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