Até uma simples alteração de trânsito pode mexer com o psicológico das pessoas.
Resistência a mudança é qualquer atitude ou comportamento que reflete a falta de vontade da pessoa de fazer ou apoiar uma mudança desejada. Em toda organização é comum encontrarmos pessoas com essa característica e essa resistência precisa ser vencida para que a mudança tenha sucesso. Mas porque isso acontece?
E o que fazer para inverter a mudança? As pessoas podem resistir à mudança por muitas razões. Há o medo do desconhecido, a insegurança, os que não sentem necessidade de mudança, falta de boas informações, medo de perder o poder e falta de recursos. O fato é que sempre por trás de uma razão para não mudar, há uma opinião.
A essência dessa abordagem construtiva a resistência é reconhecer que, quando as pessoas resistem à mudanças, estão defendendo algo importante para elas, o que aparentemente é ameaçada pela tentativa de mudança. As opiniões criam resistência até mesmo aos planos de mudança com a melhor das intenções. As pessoas podem refletir uma mudança porque acham que ela não tem o seu tempo, esforço ou atenção. Para reduzir a resistência ao mínimo, o agente precisa certificar-se de que todos os afetados saibam especificamente como ela satisfaz os seguintes critérios:
1. Benefício– A mudança deve ter uma clara vantagem relativa para os que estão sendo requisitados a mudar; deve ser percebida como uma melhor forma de fazer as coisas.
2. Compatibilidade– A mudança deverá ser o mais compatível possível com as dores e as experiências das pessoas sendo requisitadas a mudar.
3. Complexidade– A mudança não deverá ser mais complexa do que o necessário; ela deverá ser tão fácil quanto possível para que as pessoas possam compreender a usar.
4. Tentatividade– A mudança deverá ser algo que as pessoas aprendessem a tentar uma base passo a passo e fazer ajustes conforme necessário. Outro fator para o surgimento da resistência pode estar ligado à variável COMANDO – a maneira de como a mudança será solicitada.
Os agentes podem criar resistência nas pessoas que se ressentem em serem tratados por autoritarismo e ameaças. A permissão racional pode perder credibilidade a gerar resistência se os dados de apoio forem fracos ou argumentos das pessoas que pregam a mudança não forem claros.
As formas de lidar com a resistência é por meio da instrução e comunicação, que é feita através de discursos face a face, apresentações de grupos, avisos e postagens. O objetivo é instruir as pessoas a respeito de mudança antes que seja implementado e ajudá-los a entender a lógica da mudança. Assim, as pessoas se sentirão mais valiosas, pois participarão do processo de decisão de mudança tornando mais fácil o alcance dos objetivos da organização.
Outra forma de lidar com a resistência é pelo o uso de participação e envolvimento; o difícil é permitir que outros ajudem a estruturar e implementar as mudanças, pedindo as pessoas para que contribuam com ideias e conselhos, ou que trabalhem em forças-tarefas e comitês reduzindo a mudança. Enfim, sempre encontraremos pessoas resistentes à mudanças dentro das organizações.
O papel do agente é saber trabalhar com essa pessoa, pois muitas vezes podemos nos deparar com ótimas idéias em termos operacionais, apenas precisa moldar o reconhecer de comportamentos.
Fonte – administradores.com e nucleodoconhecimento.com.br
Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Perdões
