Deslumbrante na política:Entre fascínio e realidade.

23 de dezembro de 2024 15:15 4009

O Natal se aproxima, uma data muito especial para todos nós. As lojas já estão fazendo promoções especiais para seus clientes. Porém, nelas, não se pode encontrar um político perfeito para presentear a população. Olhemos para o outro lado da calçada.
A política, com toda a sua complexidade, muitas vezes assume um caráter deslumbrante para quem observa de fora. Figuras carismáticas, discursos eloquentes e promessas de transformação criam um espetáculo que atrai e inspira, mas também pode encantar de maneira ilusória. Deslumbramento pode ter um impacto positivo, despertando interesse e engajamento cívico. Líderes visionários, capazes de mobilizar multidões com ideias inovadoras, geram esperança e fortalecem a participação democrática. No entanto, o perigo surge quando o brilho das palavras ofusca a avaliação crítica. O excesso de deslumbramento pode levar à alienação, criando seguidores que se encantam com a figura do líder sem busca pela coerência.
Pela efetividade das propostas. Quando a política se torna um espetáculo, o foco se desloca para a imagem e a retórica, em detrimento da análise profunda das ações e dos resultados concretos. Isso pode criar uma desconexão entre as promessas feitas e os resultados alcançados, alimentando desilusão.
Na realidade, a política exige mais que carisma e discursos envolventes. Ela exige compromisso, transparência e responsabilidade. Um líder deve ser avaliado não apenas por sua capacidade de encantar, mas também por sua habilidade em traduzir suas ideias em ações práticas que realmente beneficiam a sociedade. A verdadeira política é aquela que, longe de se prender à ilusão, acreditem ninguém vai “salvar Perdões” não existe essa necessidade uma vez que a cidade não está sob ameaças externas ou até mesmo internas, somente com participação popular que podemos imaginar um novo amanhã, e não tenham convicção de como será, não temos no futuro, estamos no presente. Pés no chão e participação. Acompanhe a política durante os 4 anos, observem como vão se comportar nossos representantes. Lembrando o que Platão disse: ‘‘Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam.’’

Feliz natal para todos e um Próspero Ano Novo onde a participação cidadã e a responsabilidade política sejam protagonistas nas nossas vidas. Que possamos entrar no novo ano com um olhar crítico e uma disposição renovada para o engajamento ativo na construção de um amanhã melhor!

Leandro Henrique

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