Última semana de Abril, que terminou no esperado, sempre lembrado e festivo Primeiro de Maio. Neste ano, domingo.
Me lembro bem, fosse lá o dia da semana: domingo, terça-feira, quinta, às 7h (da manhã), estávamos nós, as crianças daquele tempo, décadas de 20 e 30, lá na Praça da Estação, vestidas de branco, como a Virgem Maria, véu, também, branco e uma coroinha de flores naturais.
A preferência das flores para a coroinha era a margarida de árvore, por serem brancas e miúdas.
Me parece que essas florzinhas não existem mais.
Talvez seja porque o mundo não tem mais a pureza daquela época.
A flor sentiu-se tão só, tão sozinha, que resolveu desaparecer, também.
D.Chiquita, que tão bem nos preparava para coroações e as professoras do Grupo Escolar ”Otaviano Alvarenga”, única escola para alunos de 1ª a 4ª série, estavam lá, para nos acompanhar.
Subíamos em procissão à rua Dr.Francisco Martins de Andrade (Rua Nova), entrávamos já, lá no alto da Vila (ainda não era cidade) na rua Cel. Joaquim Francisco, depois a Praça da Matriz, onde nos esperavam quase toda a população, sempre entoando hinos dedicados a Virgem Maria, Mãe de Deus.
”Ave, Ave, Ave Maria….
Vestida de branco Ela apareceu…”
Na Praça, principalmente, mães corujas assistiam religiosamente a passagem de suas lindas filhas, vestidas de branco, tal qual a Virgem Maria.
Só depois da entrada, na igreja, das Virgenzinhas, é que as pessoas podiam entrar.
Padre Pedro, alto, elegante, boa estatura, tinha o hábito de ficar na ponta dos pés, era o fervoroso celebrante, o Sr.Balbino, com sua corrente de ouro, prendendo o relógio no bolso do palitó, bem em cima do coração, fazia todas obrigações que um ”coroinha” de hoje, faz. Em seguida à Missa era a coroação da Virgem Maria. Quanta alegria! Saudades desse tempo!
No domingo que passou, como tenho participado da Missa na Quase Paróquia, igreja das Graças, levo balas, que prometi à Virgem e ao Padre, para as crianças.
A missa foi celebrada com toda pompa, que a Virgem Maria, em seu trono azul e branco, merece, teve momentos de piedade, alegria, louvor e amor.
O coral impecável, ainda enfeitado com a bela voz de Padre Jorge.
Padre Jorge é assim:
“Sou consagrado ao meu Senhor,
Consagrado eu sei que sou
Vida que o Céu Sacramentou,
Marcas do Eterno em mim deixou.”Vem a coroação da Virgem Maria toda de branco e as crianças imitando a Virgem, também de branco, bonita coroação!
O Padre pede a Deus que derrame sobre as crianças muito amor e bondade.
Outra ida à igreja das Graças é dia 27 de cada mês, para participar da Novena Perpétua em honra à Nossa Senhora das Graças.
Com a Graça de Deus e a bondade de quem me leva, até lá, ainda não perdi.
A minha – mais, que semana, meu Deus, teve início dia 24 de abril, domingo, em uma missa na Capela de São José, na comunidade de Custodinho.
Lugar aprazível, tranquilo, sereno, rodeado de antigas e belas árvores.
Um cruzeiro novinho, ao lado da Capela, nos convida à oração.
O café não faltou.
Meus companheiros de caminhada (no carro) apreciaram e aplaudiram.
Durante a semana, Bionda, Toia e eu, íamos à novena de São José Operário, na Cohab. A igreja ainda não está terminada. Faltam janelas e pisos. Vamos ajudar?
Participamos do dia que Padre Paulinho, nosso conterrâneo, celebrou.
Padre José Júlio de Cana Verde, também. Nesse dia tomamos café com Padre José Júlio em casa da Nice e Robertinha. Casal feliz. Café 5 estrelas.
A Comunidade São José, pertence à Paróquia Senhor Bom Jesus dos Perdões, que em breve, ocupará seu lugar, no trono que é Dele.
De nossos corações, Ele nunca se ausentou.
Na cidade de Perdões, que em breve celebrará seus 104 anos de separação política de Lavras, também houve a tradicional festa de 1º de maio, oferecida pelo Rotary aos Trabalhadores de Perdões. Parabéns aos trabalhadores de Perdões! Parabéns aos trabalhadores!
Como 1º e Maio é dia de São José Operário, pedimos à Ele, que interceda à Deus, pelos nossos irmãos desempregados, para que haja Paz, Amor, Harmonia e Prosperidade.
Para todas as mães, um abraço e um beijo. Felicidades!
São José, a vós nosso amor sede nosso Bom Protetor. Aceitai o nosso fervor.
Amém! Amém! Amém!
Por Alba Rezende Bastos (D.Iaiá)
