104 anos de Perdões: A festa do caminhoneiro

1 de agosto de 2016 9:28 2501

No ano passado, quando vi a Programação da 2ª Festa de São Cristovão, organizada pelos Caminhoneiros de Perdões, falei que não a perderia, por nada. Não adiantou falar ou pensar. Não fui. Perdi. Ficou apenas na vontade.
Prometi a mim mesma, que no ano seguinte, 2016, agora, iria. E fui. Graças a Deus! Muito bonita. Organização perfeita. Houve festa na noite de sábado. Show. Como é mais tarde, não fomos.
No domingo, às 11 horas, Vitória e eu, fomos. Que sufoco, meu Jesus, até acharmos um lugar de estacionar o carro! 20 minutos foi pouco para conseguirmos uma vaga.
Caminhões e carretas de todos os modelos e cores, não faltaram a essa festa que era deles e delas. Deram um aspecto de muita imponência e progresso para nosso Perdões.
Verdade. A festa era para eles.
Quando conseguimos chegar àquela tenda enorme armada para os festejos, a Santa Missa estava começando.
Para minha surpresa, notei que havia muita gente de outras cidades, além dos caminhoneiros, também, de outras cidades (notei pelas placas dos veículos).
Caminhoneiros que vieram prestigiar e agradecer a intercessão de São Cristóvão, pelas viagens realizadas com sucesso, por este Brasil afora.
O altar, lá do outro lado da tenda, estava muito lindo.
Flores, não faltou! São Cristóvão chegou em procissão vinda do Retiro dos Pimenta.
Padre Jorge, o celebrante. Via-se o contentamento dele, ao sentir quanto estava solene a celebração.
Na homilia ele aconselhava aos motoristas como se deve seguir seu caminho, com amor, sem abusos, para chegar, com Deus, ao final da viagem.
A impressão que a gente tinha era que Padre Jorge fosse caminhoneiro há muitos e muitos anos.
Caminhoneiro sim! Ele é! Não há muitos anos. Com 1 ano, apenas e de “carteira assinada” por Deus, ele vai por esse Perdões Centenário, levando em seu “caminhão imaginário” a Palavra de Deus, seja de dia ou de noite, desde Igreja das Graças, Sede da Nova Paróquia, (em breve) até a comunidade mais distante da Pastoral.
Houve ao terminar a Santa Missa, bênção de todo objeto relacionado ao caminhão: Chaves, carteiras, medalhas, orações, água.
Padre Jorge percorreu o círculo que se formou, abençoando veículo por veículo.
Sem demora, o local onde foi realizado o maior banquete com o alimento amado e saudável o Corpo e Sangue de Cristo, Alimento para a alma, foi transformado em local para o alimento do corpo.
Arroz com galinha, nunca vi tanta galinha em um arroz. Tutu e fritas. Tudo muito bom. Comi e gostei. Ótimo.
Um lugar à mesa me foi oferecido por uma amiga que a muito tempo não nos víamos. A Rejane. Alegre, comunicativa, simpática como sempre.
Rejane é filha de Matilde, uma colega muito querida, nas reuniões da 3ª idade e na escolinha Paroquial. Matilde era considerada uma das 5 mais elegantes professoras da escolinha.
Elegância no vestir. Elegância no tratamento com as pessoas. Elegância ao ensinar. Elegância ao conversar. Abrace sua mãe por mim, Rejane.
Para quem me perguntou, a Associação dos Caminhoneiros fica no Bairro de Lourdes, próximo da passarela.
Agradeço aos promotores o convite que me foi enviado.
Peço a São Cristóvão, Nossa Senhora e a Deus, pelo bem, pelo ânimo, pelo bom senso dos caminhoneiros e seus caminhões, que são a base do progresso e abastecimento do povo brasileiro.
Parabéns em particular ao caminhoneiro perdoense. Deus e São Cristóvão os guarde pelas viagens que fazem de noite, de dia, sempre com alegria.
Amém! Amém! Amém!

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Por D.Alba Rezende Bastos (D.Iaiá)

 

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