104 anos de Perdões: ”Ai! Que passeio mais gostoso…”

31 de outubro de 2016 9:34 1607

Ai! Que passeio mais gostoso…
Passei boa parte da noite de domingo, pensando não sei que nome darei ao passeio que fiz. Não sei mesmo. Se bom, bonito, agradável, ótimo, maravilhoso, esplêndido e outros mais de cem adjetivos que poderia aplicar. Meu coração e meu pensamento só quer assim: Que passeio mais gostoso, meu Deus!
Porque perdi algumas horas de sono, se não me interessam os outros adjetivos que imaginei colocar no passeio, se gostoso resume tudo?
Maravilhoso – foi o local escolhido. Nenhum de meus ilustres companheiros conhecia esse lugar. Agradável, porque a turminha (éramos 7 amigos) que compunha o passeio, era amiga, animada, interessante e alegre.
Depois de apreciarmos a paisagem linda, o jardim com seus quiosques, a água da Represa (Funil), ansiosa, borbulhante, vindo em pequenas e constantes ondas, até nossos pés, como quem quer dar boas vindas.
A chalana? Ela estava lá! Pertinho de nós. À espera de quem quisesse dar com ela uma volta pelo lago.
A montanha do outro lado, não nos privava de ver o céu, quase claro, porque o Sol imaginou que queríamos uma manhã fresca para o descanso que estávamos procurando.
Apreciamos e aproveitamos tudo. Veio a vontade de comer algo. Aperitivo. Depois o almoço. O meu foi fraquinho – arroz, feijão, batata palito, angú e peixe.
Admirei-me com os pratos de 2 de meus amigos que estavam mais próximos. Além do que havia no meu prato, no deles tinha: couve, jiló, alface, 4 percebem – 4 qualidades de carne, sem contar o peixe. Parece que queriam disputar altura com a serra em nossa frente.
Gente!? Por que não me repreenderam? Ainda não identifiquei meus amigos de quem gosto tanto.
Vamos as apresentações – Albinha, minha filha, como diz o Antônio professor “tal mãe, tal filha, olhem a roupa”. Albinha foi a responsável por esse memorável passeio.
No meu aniversário, em março, ela me deu de presente um passeio. Que eu escolhesse dia, hora, local, porém, com uma condição – que o banco ao lado do motorista seria de Padre Jorge. Ótima companhia.

7
Procurando dia “pra lá e pra cá, só agora deu pra realizá”.
Toninho, marido da Albinha, ex motorista de caminhão, não parou de contar os causos de viagem.
Melca foi a grande fotógrafa da reportagem fotográfica.
Grazielly e Bill, chegaram logo, logo, pra completar os 7. Dizem que 7 é conta de mentiroso, mas tudo está sendo verdade.
Despedimos do Espaço do Lago da Terra e rumamos para a Gruta de Santo Antônio. Minha ideia era chegar lá e encontrar uma pedra, como a gruta refúgio de Romão Fagundes. Como errei! Se Deus não tivesse feito o Universo em 7 dias, eu diria que Ele, porque é todo Poderoso e Criador por Excelência, teria levado 2 semanas, para realizar tanta beleza, majestade para recolhimento a oração.
Duas semanas porque foi Deus. O homem, nunca, mas nunca mesmo, fará coisa igual.Não tenho como descrevê-la. Só indo lá para certificar. Deus e a natureza juntos. Coisa linda.
Vou fazer uma pergunta ao Padre Jorge que também admirou essa construção do Construtor do Universo.
– Padre Jorge, que diria Adélia Prado dessa gruta? Ela que sabe definir obras como a Serra da Piedade?
O mais interessante é que não percebemos que estamos chegando à gruta. Como seria ela antes da represa? Para chegar ao altarzinho de Santo Antonio, tem-se que caminhar 4 lances de passarelas sobre as águas, reforçados por cabos de aço, única coisa que o homem realizou. A volta foi calma, mais calada. Estaríamos pensando no poder de Deus? Em outro passeio? Onde? Quando?
Vou me plagiar: Gostei, muito bom, ótimo. Alguém se lembra?
E o nome do texto? Fica mesmo “Que passeio mais gostoso”.
Deve haver diversos Anjos da Guarda, na entrada da Gruta, para nos guardar, animar e proteger.
Amém! Amém! Amém!


Por D.Alba Rezende Bastos (D.Iaiá)

 

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