105 anos de Perdões: Delfinson Costa

1 de agosto de 2017 14:58 1471

Com 10 anos de idade Delfinson Costa foi meu aluno na 4ª série primária, do Grupo Escolar Otaviano Alvarenga.
Hoje, com 60 e poucos anos, reencontro Delfinson Costa, coronel reformado pelo glorioso Exército Brasileiro. Como me orgulhei disso!
Temporariamente, eu havia esquecido Delfinson, como me esqueci de outros alunos também.
Durante duas noites fui tentando lembrar de alunos que em 1960, passaram pela minha classe e cheguei ao Delfinson. Principal predicado de Delfinson – obediência. Se não fosse obediente não teria permanecido no Exército. Nem sargento seria.
Delfinson nasceu no Rio de Janeiro. Portanto é carioca. Veio para Perdões, com os pais. Seu pai, Antônio Costa e Ieda a mãe. Foi diretor ou gerente do I.B.C. (Instituto Brasileiro do Café).
Para estudar, Delfinson tinha que se deslocar de onde morava. Hoje, Chácara Bela Vista. O companheiro predileto de Delfinson, para levá-lo à escola, é um dos responsáveis pela vinda de Delfinson aqui em Perdões. É o Nelsão. Os dois se emocionaram nesse encontro, que quase foram às lágrimas.
Atualmente reside em Brasília, é casado com Maria Cecília. Uma simpatia de mulher – alegre, otimista, gosta de conversar e saber das coisas de Perdões.
Maria Cecília, no livro “As veredas de Alba nos barcos da vida” você saberá grandes coisas e conhecerá nossos personagens. Leia a página 325.
Tiveram 3 filhos – duas moças e um rapaz. (Lógico, se são duas moças, o terceiro tem que ser rapaz).
Agora vamos falar da escola. Meninos me lembro de que eram seis – os nomes deles vou pesquisar e deixar para a próxima edição do VOZ.
As meninas…ai, as meninas, eram alegres “demais da conta”. Em uma folguinha qualquer a sala de aula se transformava em uma jabuticabeira, com belas e saborosas jabuticabas, disputadas por tagarelas maritacas. O recurso era pedir que cantassem criança feliz! Ou mamãe, mamãe!
Foi bom demais a vinda de Delfinson aqui. Aproveitamos ao máximo a presença dele para recordarmos aquele tempo passado que a distância nos privou de estarmos juntos.
Jaine foi que descobriu Delfinson no Facebook e logo, logo foi dando a notícia. Ela preparou um lanche para esperá-lo, que só ela sabe fazer.
O almoço no Mirante foi lembrando o passado pelos murais que Zé Maria em momento oportuno colocou como enfeite básico em seu famoso restaurante.
O passeio pelo jardim da praça da Matriz aqueceu nossos corpos e corações, porque deixamos a Luz do Céu entrar.
Voltem quando quiserem Maria Cecília e Delfinson.
Em posição de “sentido” me despeço do Coronel.
Que Deus os abençoe
Amém! Amém! Amém!


Por Alba Rezende Bastos (D.Iaiá)

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