Estamos aqui, hoje, para darmos notícias de Romão Fagundes do Amaral, o fundador deste Território Santo, porque Perdões teve início sob a proteção do Senhor Bom Jesus, na igreja do Rosário, celebrando o amor que vem de Deus, espalhando pela cidade. Temos, também, nosso aliado o Jornal VOZ (15 anos de vida) que distribui pela cidade, as notícias verdadeiras.
Deus estará sempre nos guiando, para que sejamos orgulhosos desta terra querida, cheia de graças e encantos.
Perdões tem 2 idades. A primeira vem de Romão Fagundes, e Perdões, esta completando 249 anos de existência.
A segunda idade vem daqueles perdoenses cheios de otimismo e amor por Perdões, que 1912, libertou-o dos laços que o prendia a Lavras. Eram muitos os perdoenses do Distrito de Perdões que almejavam e lutavam por essa separação.
Leopoldo Dias de Oliveira, foi o líder dessa separação, homenagear nossa cidade e não colocar aqui os nomes desses patriotas, é como comer doce sem queijo, dar um abraço sem beijo, ir à Roma e não ver o Papa. Portanto minha homenagem é dizer com muito orgulho e respeito o nome de cada um: Assim ficou a 1ª Câmara da Vila de Perdões
Coronel Leopoldo Dias de Oliveira – Presidente
Coronel Francisco Moreira de Andrade
Coronel Augusto Alvarenga
Coronel Joaquim Custódio de Alvarenga
Coronel Cristino Pereira dos Santos
Major Antônio Augusto da Silveira
Doutor Olavo Ribeiro da Silva – Secretário.
Esta a 1ª Câmara da Vila de Perdões celebramos hoje, como se fosse em 1912!
Na festividade aparece o Paróco Padre João Ferreira Godinho , o Sr. Aquiles Pereira, bisavô do Aquiles Rezende.
Não sei. Acho que Perdões é uma cidade diferente, sem preconceito.
A primeira demonstração de carinho sobre Perdões, aparece nesta linda página de quem conhece nossa história e quis ficar no anonimato.
‘‘Era nada! Antes dele chegar… Era só mata, animais, solidão. Antes dele chegar.
Agora… Só prédios, jardins, escolas, ruas, união, amizade. Trouxe gente, esperança, trabalho, fé e amor. E com ele surgiram casas, igrejas, escola, VIDA!!!
Era nada!!! E se tornou tudo depois que ele chegou. Ele quem? Um homem forte, trabalhador, bravo, ousado, valente. Ele andou… andou e chegou a estas paragens. Ele quem? Quem?
Uai, você não descobriu? Romão Fagundes do Amaral. E agora? Agora é o progresso, escolas, amizade, Fé. Tudo isso se resume simplesmente numa única palavra – Perdões.’’
E a poesia que Perdões merece continua. Nos anos 30, quando ainda víamos a ‘linfa cristalina’ cortando ruas e praças. Dr. Olavo Ribeiro da Silva, cantou Perdões assim:
‘‘Perdões uma cidade pequenina, de gente boa, nobre, hospitaleira construída no vale e na colina, é bem uma Petrópolis mineira
Na parte baixa a linfa cristalina
De um regato constante, vai ligeira…
E lá no alto quando o sol declina
Vem da Matriz a prece verdadeira,
Romão Fagundes quando aqui chegou,
Em busca de ouro, a terra desbravou
Achando-lhe, no seio bons filões
Mas, nem pensou que o pouso agreste e duro
Transformado seria no futuro
Nesta bela cidade dos Perdões’’
(Para Alice Sandra)
Senhor Bom Jesus e nossa Senhora das Graças protejam Perdões.
Amém! Amém! Amém!
Neste final de maio, vamos abraçar com ternura, desejando felicidade dos amigos Antônio José, Fernando, Júnior Carvalho, Wladmir e Maria do Socorro.
Parabéns para vocês!
Que o anjo da guarda os acompanhe sempre.
por Alba Rezende Bastos (D.Iaiá)