O ministério considera que devem seguir a orientação aqueles pacientes que não apresentam sintomas respiratórios, que não sentiram febre há 24 horas e que tenham resultado negativo para teste PCR ou de antígeno
O Ministério da Saúde reduziu o tempo recomendado de isolamento social em caso de resultado positivo para Covid-19. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (10) pelo ministro Marcelo Queiroga. Segundo o chefe da Pasta, o tempo passou de 10 para 5 dias, e vale para casos leves ou moderados. No entanto, o ministro pediu que a população continue evitando aglomerações desnecessárias.
“Assistimos, no ano passado, a um aumento de casos no mês de janeiro. E, este ano, temos a Ômicron, que é muito mais transmissível. Então, é necessário que haja uma certa cautela para que possamos abrir nossa economia. Quero aproveitar a oportunidade e pedir a quem for fazer festa em casa, agora nas férias, que faça isso com bastante responsabilidade, para evitar um aumento de casos ainda maior com essa variante Ômicron”, destacou Queiroga.
O ministério considera que devem seguir a orientação aqueles pacientes que não apresentam sintomas respiratórios, que não sentiram febre há 24 horas e que tenham resultado negativo para teste PCR ou de antígeno.
A redução do tempo de quarentena para infectados com Covid-19 já havia sido adotada nos Estados Unidos. Em vez de dez dias, a recomendação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americano é de que sejam levados em conta cinco dias, caso não haja surgimento de sintomas — e se usarem máscaras por perto de outras pessoas por pelo menos mais cinco dias.
O CDC dos EUA também decidiu que pessoas que entraram em contato com outras infectadas devem realizar a testagem no quinto dia do contato. Além disso, para quem não tomou a vacina ou possui dose em atraso, a recomendação é de que haja um período de cinco dias em quarentena e um rigoroso uso de máscara por mais cinco dias.
“Está sendo adotada em outros países e tem assento em evidências científicas”, defendeu Queiroga na última semana. O ministro também destacou que o governo francês autorizou médicos infectados com Covid a seguirem atuando na linha de frente. Entre outros motivos, um dos argumentos foi de que a variante ômicron, predominante nos novos casos, tem causado sintomas mais leves.
Fonte: Brasil 61