Redação
Sempre visando a uma preparação satisfatória dos alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Carmelita Carvalho Garcia para o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), a professora de Língua Portuguesa, Vanessa Alves, retomou o trabalho com os textos dissertativos no presente ano letivo de 2016. Essa semana, o tema trabalhado foi: Por que o Brasil não consegue vencer o Aedes aegypti?
Para ilustrar esse trabalho, foi selecionado o texto produzido pela aluna Isabela Souza, do 3º ano B, que se encontra transcrito a seguir.
Combate à febre mundial: querer ou poder?
Nos dias de hoje, a população brasileira lida com um problema nada atual: a proliferação cada vez maior do Aedes aegypti. O número de infectados com as doenças que o mosquito transmite cresce de forma alarmante e os brasileiros questionam se os gestores públicos e a população estão realmente tomando todas as medidas necessárias para controlar a situação.
Todos já ouviram falar sobre os métodos de prevenção contra a dengue, que instruem a população a acabar com os focos do mosquito Aedes aegypti. Apesar disso, são poucos os que colocam essas atitudes em prática. O aumento desenfreado de casos de Zica, dengue e Chikungunya provam que, mesmo com os inúmeros programas de conscientização, os cidadãos não percebem a gravidade da situação.
Mas, assim como o povo, o governo também tem a maior parte da culpa. Seria um erro dizer que a má gestão não influencia nos altos índices das doenças. Além do uso irregular de recursos, a falta de saneamento básico, a poluição das ruas e o crescimento sem controle da população são fatores que contribuem para o aumento da atual epidemia.
Portanto, para lidar com o problema do Aedes aegypti, necessita-se de ações por parte dos cidadãos, tanto para combater o mosquito como para exigir uma melhor gestão do governo a fim de controlar a situação, que se agrava a cada dia.
