Amigos do Jornal Voz, alegria e paz ao coração!
Nosso calendário católico, sempre marcado por grandes datas comemorativas e celebrações, recorda no dia 02 de novembro o dia dos fiéis defuntos. Nesse dia recordamos nossos amigos e familiares que já se foram, mesmo na certeza de que nos recordamos deles sempre, este dia vivenciamos de maneira especial a saudade e nossa mortalidade nesse mundo. A pessoa querida deixa grande vazio em nosso coração, porque viveram conosco momentos especiais e registraram em nós, marcas sagradas de eternidade.
Certamente, você que passou pelo momento de luto, sabe que nada pode substituir a pessoa querida. O luto é o trabalho, que mesmo com dor, é preciso ser feito de buscar meios que nos ajudem a continuar vivendo com a nova presença dessa pessoa em nossa vida. Sempre algo nos lembra a pessoa falecida … Lugares, cheiros, fotografias e até mesmo comidas que ela gostava. A pessoa falecida fica em nosso coração como uma presença mais fecunda, tanto que ninguém consegue retirar. Uma presença calorosa e profunda em nosso peito, independente de espaço físico, que depois de dolorida saudade se torna presença de companhia e amor.
O trabalho do luto é feito com a aceitação da ajuda de pessoas que se preocupam conosco e aceitar essa ajuda é um passo fecundo, respeitando o tempo de cada um. O luto não pode ser negado, mas vivido. O que sempre se deve recordar, é que, elaborando o luto, continuamos nossa vida, o não quer dizer que aqueles que amamos foram esquecidos, porém sentidos e integrados com amor em nossa vida.
Esperança é a luz da vida, a fé transforma nossa realidade, Deus é o grande consolador. Como citado no livro “O Pequeno Príncipe”, o mundo das lágrimas é misterioso, porém a presença maior é no coração, invisível aos olhos. Deus nosso Pai, enxuga nossas lágrimas, Ele é solidário à nossa dor.
A você que está vivenciando o luto, ou quer refletir um pouco mais para ajudar alguém, às queridas mães enlutadas (estou com saudade do nosso grupo). Maiores informações em nossa próxima edição.
Como diz nossa guerreira e pioneira Drª Gláucia Tavares, “Do luto à luta”!
Pe.Rogério Victor Azevedo – psicanalista