Emílio Victtor realizará uma live em Perdões

24 de maio de 2021 9:34 326

Prestes a completar 50 anos de vida, dia 26 de junho, 35 de carreira profissional, depois de quase um ano e meio sem se apresentar, em decorrência da pandemia, o artista retorna ao palco em um Show on line, encerrando o Festival Perdões em Música.
O cantor, compositor e violonista, perdoense, conta-nos os seus últimos projetos e realizações. Recém-gravado, o álbum Aranã, sofisticado e versátil, considerado pelo artista o seu melhor e mais importante CD, consolidou o seu nome no cenário musical brasileiro.

Aranã, com o advento das plataformas digitais e suporte da gravadora Quae Música, teve em 2020 um ano promissor, as audições alcançaram a marca de mais de 200.000 streamings, no Brasil e exterior. Contudo, as apresentações agendadas em capitais e interiores foram canceladas.
“Foram meses de frustração e dificuldades. Estava tudo programado, banda, cenário, assessoria de imprensa, músicas tocando nas rádios, matérias em jornais e revistas. De repente, vi tudo ser cancelado, foi um verdadeiro nocaute financeiro e, principalmente, psicológico” afirma Emílio, que decidiu depois de quase 30 anos morando na capital mineira, aproveitar do fato de sua mulher, Nil Ferraz, aposentar-se e mudou-se, de vez, para a Fazenda Casa do Bosque. (Perdões)
Retorno à terra natal, lugar que sempre o inspirou, que repõe suas energias e que sempre fez questão de citar em todas as matérias, shows e programas de rádio e TV, “Sou mineiro da cidade de Perdões…”, suas entrevistas sempre começavam e começam assim.

Emílio tem feito desse “limão, uma limonada”, compôs inúmeras canções, sozinho e em parcerias. Em junho sairá um Single nas plataformas digitais e um clipe comemorativo ao seu aniversário de 50 anos. Nesse período está aproveitando para cuidar dos cães (sua segunda paixão) e vivenciar a incrível experiência de ser avô do Noah, filho de um dos seus enteados.
O álbum “Aranã”: A começar pelo nome, Aranã é a denominação de uma tribo indígena da região do Vale do Jequitinhonha. É também a 6ª faixa do disco, composta por Emílio em parceria com Cleverson Natali, com participação do violoncelista, carioca, Lui Coimbra e de Rogério Delayon nos solos de sitar guitar. A letra narra o cotidiano de um indiozinho, em sua rotina em meio à natureza, apresentando a sutileza e a beleza da vida em seus momentos mais simples e extraordinários. A melodia é conduzida pela percussão de Daniel Guedes, dando o tom étnico característico. Os violões ficam por conta de Gilvan de Oliveira, violonista consagrado no mercado fonográfico, tendo realizado, na década de 90, as gravações das cordas do disco Um concerto a palo seco’, de Belchior.
O álbum conta com 11 faixas. Todas as composições próprias de Emílio Victtor, que se destacou como letrista. O artista ressalta que cada faixa conta com uma parceria na composição, escolhida a dedo. Seu objetivo era dar características únicas em cada melodia, trazendo sonoridade e autenticidade.

A canção de abertura, De déu em déu (Nelsinho Bernardes/Emílio Victtor) possui uma levada violonística em estilo João Bosco, executada por Rogério Delayon, somada ao piano jazzístico de Christiano Caldas e um solo de Flughelhorn por Juventino Dias, inspirado em Miles Davis, que se completam nas concepções rítmicas desenvolvidas por Daniel Guedes.
O CD caminha nas vertentes da MPB contemporânea, com influências do Clube da esquina, Bossa nova, música latina, jazz, baião, blues e samba de gafieira. Um alinhavo de referências harmônicas, rítmicas e sonoras que influenciaram os mais de 30 anos de caminhada musical do artista. A produção e direção musical foi assinada pelo renomado multi-instrumentista Rogério Delayon, que tem em seu currículo a produção do álbum Zureta volume 2, de Zeca Baleiro; e atua em shows com Zizi Possi, Zélia Duncan e Leila Pinheiro. Direção vocal de Anthonio Marra, mixagem e masterização feita no Airsculping estúdio, por Nando Costa, um dos mais conceituados engenheiros de áudio do país. A distribuição nas plataformas digitais foi realizada pela Quae Music.
Outro destaque fica por conta da música ‘O caixeiro Viajante’ (Cleverson Natali/Emílio Victtor), faixa 7 do disco. Com letra autobiográfica, Emílio faz uma metáfora da sua vida de artista comparando-a a de um ‘Vendedor de sonhos’, tendo no vocal a participação especialíssima do Grupo Amaranto (Flávia, Lúcia e Marina Ferraz). Já a faixa 5, ‘Lágrima caída’ (Sérgio Ramos/Emílio Victtor), o cantor tem como convidado o amigo Paulinho Pedra Azul, você ainda confere toda a performance do exímio violonista 7 cordas, Swami Jr, além do swing do trombone executado por Leonardo Brasilino, mostrando ao público um balanço que mistura samba de gafieira e salsa.

Projeto gráfico: A produção visual do encarte é um show à parte, o projeto foi desenvolvido pela agência Ideia Brasil a partir da tela “Frutus”, da artista plástica mineira, Isabela Couto, que já teve suas telas expostas em diversos países, inclusive no Museu do Louvre, na França.
O Show: Depois de nove anos sem se apresentar em Perdões, Emílio Victtor está com saudade de cantar para os seus conterrâneos! “Sinto falta de cantar para o povo da minha terra, lugar onde nasci, cresci e tenho cravadas as minhas raízes. Pretendo fazer uma apresentação intimista e minimalista. Só voz e violão, como se estivesse cantando na sala das pessoas, só pra elas. Irei mesclar composições de minha autoria e fazer algumas releituras de clássicos da música brasileira. Contar um pouco da minha trajetória, as histórias de algumas canções e homenagear o lugar que me traz acalanto e levando alegria aos meus conterrâneos em forma de canção”.
Lançamentos recentes: O álbum “Coisas daqui”, lançado originalmente em 2004, foi remasterizado em Los Angeles, no Brow Noise Studios e já está disponível nas plataformas digitais, tem “Vertentes”, muito conhecida em Perdões, minha primeira composição, 17 anos, uma grande declaração de amor e carinho a minha terra. O Single, “Caminho das Pedras” (Ricardo Horta), faz parte do meu álbum “Vou…” lançado em 1997. Composta em minha homenagem pelo genial e internacionalmente conhecido violonista erudito, Ricardo Horta, meu ex professor de violão clássico no início da década de noventa. Também remasterizada em Los Angeles e disponível no spotify.

Projetos futuros: No momento estou preparando um álbum voz e violão, de Bossa/Jazz, todo autoral, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2022.
Agradecimentos:“Quero agradecer ao querido amigo e, competentíssimo gestor cultural, Guilherme Pereira, a toda equipe da Secretaria de Cultura pelo convite e pela brilhante iniciativa de dar visibilidade aos novos talentos de nossa terra, com a idealização e realização deste festival. Agradeço, também, ao prefeito, vice-prefeito, vereadores e ao amigo Amaury Jr.

A União faz a força e uma cidade ideal se faz com Cultura, Educação e Saúde.
A vocês, os meus sinceros agradecimentos! Emílio Victtor”

por Nil Ferraz – Assessoria de Comunicação

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