Mães foram preparadas para ser raiz, raiz forte que sustenta e que transmite a beleza da concepção que é obra de Deus. Elas foram escolhidas para gerar a vida, cuidar, ensinar a amar, a perdoar e doar, enfim preparar os filhos para ser gente, gente do bem para o bem, para saber se portar perante a vida, pois mãe sempre quer vê-los prósperos e felizes.
Se algo não saiu como idealizaram, não foi sua culpa, pois coração materno pulsa a mil, seus olhos enxergam além do horizonte mais longínquo, instinto de mãe não descansa e não erra, sua intuição é sentido a raios de distância.
Mãe é e deveria ser sempre o porto seguro, onde podemos atracar com nossos barcos abarrotados de incertezas, inseguranças, decepções, tristezas… Mas nada que um colo, um olhar, um abraço, um afago e um carinho de mãe, não curariam.
Mãe não deveria envelhecer e se tornar nossas filhas, pois é neste momento que ao sentí-la frágil e incapaz, que o chão foge dos nossos pés. Um vazio enorme se abre no peito. A sensação é que perdemos o rumo, o norte, o tudo…
É aí que tomamos consciência de que agora estamos por nossa conta, mesmo já sendo adultos e já termos constituído nossa família. O inconsciente nos retrata que já fomos guiados, cuidados, protegidos, mas que agora seguiremos sozinhos. É o psicológico gritando que o porto se fechou e que seu barco está sem ancoradouro.
Mãe é princípio, é como um fio preso numa ponta, que vamos puxando, segurando para seguir em frente, indo, sem olhar para trás, na confiança de que estamos seguros e que não perderemos o caminho e nem a referência do princípio. E quando se rompe este fio a sensação de insegurança nos deixa desnorteados.
Hoje quero agradecer a Deus por este ser tão doador e cheio de amor que são as mães e peço a Ele que este dia seja sempre cheio de luz, brilho, carinho, de homenagens, mas que seja estendido para todos os outros dias também. Que elas não sejam lembradas somente neste dia, mas sempre, eternamente!
Meu abraço e meu carinho a todas as mães e para a minha também.
Por Ilza Silveira