Servidores da Polícia Civil estão em greve nas delegacias do Sul de Minas

22 de junho de 2016 12:46 1607

Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais iniciaram na manhã do último dia 20, um movimento de greve em todo o Estado.
No Sul de Minas, a expectativa é que o atendimento seja mantido em 30%, conforme exigência legal. Os setores de trânsito e de identificação devem ser os mais afetados. Funcionários de pelo menos oito cidades aderiram ao movimento. Em Poços de Caldas, a adesão é de 100%, de acordo com o Sindplo, um dos sindicatos que representa a categoria. Os servidores de Varginha (MG), Guaxupé (MG), Três Corações (MG),Andradas (MG), Boa Esperança (MG), Alpinópolis (MG) e Lavras (MG) também já informaram a adesão ao movimento.
Segundo nota divulgada pelo Sindepolminas, que representa os delegados, a categoria deve permanecer nas Delegacias da Polícia Civil durante o horário de trabalho, mas o atendimento ao público será feito apenas das 14h às 16h40, o que equivale a 30% da carga horária.
Ainda conforme o comunicado, os setores de trânsito e identificação no Sul de Minas terão expediente também entre 14h e 16h40, com entrega de documentos apenas às quintas-feiras.

Por tempo indeterminado
O Sindpol informou que a decisão de iniciar a paralisação ocorreu em assembleia geral no dia 15 de junho, depois que os servidores avaliaram não terem obtido bons resultados em negociações com o Governo de Minas Gerais para melhorias trabalhistas. A categoria pede equiparação salarial entre diversos níveis de servidores, reestruturação dos cargos e carreiras da Polícia Civil e recomposição do quadro de funcionários efetivos, com a convocação de classificados em concurso e abertura de novo processo seletivo. O sindicato diz que apenas para o cargo de investigador, há uma lista com mais de 1,4 mil aprovados na seleção realizada em 2014.
No dia 16, a Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) convocou uma reunião entre com o Sindpol e o Sindepominas para anunciar a criação de um grupo de trabalho e apresentar propostas aos policiais. Os sindicatos, no entanto, decidiram manter o movimento grevista até a convocação de uma nova assembleia para avaliar a posição do governo. A assembleia ainda não tem data para acontecer.

Dados: G1.com/suldeminas

 

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