Céu cinzento, fumaça por todo lado
Poeira, pedaços de concreto, povo apavorado
Gritos, correria, olhares embaçados
Crianças desesperadas, mulheres perdendo seu amado.
A Cruz Vermelha trabalhando no estresse e no cansaço
Tentando salvar vidas numa cidade que é só pedaços
Daqui o olhar distante me enche o coração
O povo morrendo à míngua
E o mundo sem nenhuma solução.
Milhões de refugiados nos chamam à atenção
Onde colocar tanta gente
Em um mundo sem preparação?
Crianças com seu grito de dor
Perderam a família inteira
O que sobraram foram elas, sozinhas nas trincheiras.
Aviões despejando toneladas de bombas
Como se fosse uma grande festa de arromba,
Não se importando com as pessoas
Como se elas fossem uma sombra.
O país afundado na miséria e na pobreza
Será que isso agrada a nobreza?
São elas as financiadoras dessa guerra de horrores.
É uma guerra suja apoiada por grandes potências
Pra elas é um grande lucro,
Para o povo só resta a clemência…
Suas vidas não são julgadas por nenhum dos tribunais
São massacradas de dia ou de noite,
Por bombas ou armas letais.
Aos outros países aliados a essa guerra
Aqui vai o meu pedido,
Parem com suas bombas,
Tenham dó desse povo sofrido!
Matéia pintor