Recentemente, pesquisadores da Universidade de Princeton, uma das mais renomadas dos Estados Unidos, ouviram 450 mil americanos sobre os fatores que julgavam trazer felicidade ao ser humano. Enumeraram-se alguns hábitos e atitudes que intensificam esse sentimento, tais como manter amigos e familiares sempre por perto; cuidar da saúde (ter alimentação balanceada, dormir bem e praticar esportes); compartilhar problemas e tarefas; pedir e aceitar ajuda etc. O mais interessante nessa pesquisa, porém, foi a constatação de que o fator campeão de bem-estar é a busca por espiritualidade, pois consideram que quem frequenta uma igreja acaba por construir uma rede de amizade e de apoio, além de compartilhar crença e objetivos comuns. Concluíram que, mais do que ser religioso, é importante ter uma causa em que acreditar e por que lutar. Percebem como sinal positivo a convivência com outras pessoas que partilhem opiniões parecidas, defendem causas semelhantes e apontam isso como elemento básico para a felicidade. Já o fator que mais traz infelicidade é a solidão.
A Bíblia mostra a causa pela qual o cristão deve lutar: o mundo que há de vir (cf. Hebreus 2:5). O presente mundo tem um prazo de validade, que vai expirar com a segunda vinda de Cristo, a qual será antecedida de eventos calamitosos por todos os lugares, como já vem ocorrendo, entre os quais os noticiários destacam guerras, tsunamis, terremotos etc. (Mateus 24: 1-14).
A primeira vinda do Messias foi profetizada no Antigo Testamento por alguns homens de Deus (Deuteronômio 18:15; Salmos 16; 22; 69; 110; Isaías 7:14; 9:6; 42:1; 53:7; Jeremias 23:5-6; Miqueias 5:2; Zacarias 9:9), sendo plenamente cumprida com o nascimento de Jesus Cristo. Deus, por ser santo e justo, não tolera o pecado e, para que não tivesse que nos exterminar, satisfez-se plenamente com o derramamento de sangue de Seu Filho Jesus. Isso porque “sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hebreus 9:22).
Quando viveu aqui na terra, o Senhor Jesus disse várias vezes a seus discípulos que, após Sua morte na cruz, ressuscitaria e ascenderia glorificado aos céus. Isso se cumpriu, e hoje o Senhor é o Espírito. Jesus também disse que, depois de um tempo, voltaria a terra, “vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mateus 24:30), estabelecendo, pois, o fim do presente mundo e o início de Seu reino eterno, que é o mundo que há de vir, no qual há “justiça, paz e alegria” (Romanos 14:17), características estas, convenhamos, escassas no mundo atual.
Já se passaram cerca de dois mil anos desde que Cristo ressuscitou e ascendeu aos céus, e Ele ainda não voltou. Mas a Palavra de Deus é fiel e não falha: “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9).
Esta é, portanto, a causa de um cristão: apressar a segunda vinda de Cristo, para que logo seja estabelecido Seu reino eterno na terra. Como podemos apressá-la? Anunciando a todos os homens a salvação completa de Cristo (Mateus 24:14). E, enquanto estivermos empenhados nessa meta, jamais estaremos solitários, já que o Senhor é hoje o Espírito invisível, que está conosco “todos os dias até a consumação do século” (Mateus 28:20).
Para estar com Ele de uma maneira bastante doce, basta chamá-Lo, invocando Seu nome de todo o coração: “Ó Senhor Jesus!”. Se sempre O invocarmos, jamais sentiremos solidão, pois Sua presença nos encherá de alegria e conforto. “O Senhor é rico para com todos os que o invocam” (Romanos 10:12). E em Sua presença podemos orar, que nada mais é do que conversar com Ele, expondo-Lhe nossas fraquezas, nossos temores, nossas ansiedades.
Convidamos todos os leitores do JAV a se engajar nessa causa e a invocar o nome do Senhor, pois essas são as chaves para a plena felicidade em nosso viver! (extraído do Jornal Árvore da Vida)
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