No ano de 2022, gratidão é mais que uma palavra, é um valor conquistado.
E essa autoavaliação para as nossas ações não tem como foco o que perdeu, mas o quanto cresceu para chegar até aqui.
Todos nós somos jóias raras, mas que precisam ser lapidadas para sermos o melhor de nós mesmos diariamente.
E com a AMAGRI não é diferente, feito por mãos de pessoas, de mulheres, que por muito tempo pela condição de ser mulher foram silenciadas, e agora tem voz por meio desse grupo.
Um coletivo que foi mudando a sua rota e traçando seu radar para atender a necessidade da mulher do campo.
O quanto que AMAGRi caminhou tentando manter-se erguida e chegar até aqui, muitas vezes e na maioria delas sem dimensionar os bastidores e as lutas diárias, pois se o fizesse desistiria do propósito.
Todavia o resultado chegou, conquistamos um local de referência da AMAGRI, de encontros e reuniões. E claro também! De fortalecimento do trabalho da mulher rural.
Para as instituições que participaram do processo seja pública ou privada, apoiadora ou pessoa física, vocês têm contribuído na construção do jardim da AMAGRI: violetas, girassóis, jasmins, margaridas, e tantas infinitas outras flores, e queremos mais, lembrando que cada uma com sua delicadeza e necessidade de cuidado, no entanto buscamos formas para que todas sejam ouvidas e atendidas.
E neste contexto, somos pequenas peças de um quebra cabeça, que carnalmente, calmamente e estrategicamente vai sendo montado.
Afinal, na vida nada é por acaso, e as pessoas que encontramos ou encontraremos pode ser a outra parte que falta.
Para você mulher rural que se identificou com essa proposta vem ser AMAGRI e pra você instituição ou empresa que acredita que pode contribuir com a essa caminhada estamos abertas a parcerias.
No mais em meio a nostalgia e alegria do término de um ano, a esperança que 2023 será ainda melhor.
Desejamos a todos e todas um próspero 2023.
*Jucilaine Neves Sousa Wivaldo
Mestre em Desenvolvimento Sustentável e Extensão-UFLA, especialista em Gestão e Educação Ambiental; Assistente Social da Associação das Mulheres Agricultoras- Perdões (AMAGRI) e Criar Sesc Lavras-MG; Pesquisadora no Núcleo Observatório de Políticas Públicas-UFLA.
